Thomas Alva Edison, o gênio
da lâmpada
Thomas Alva Edison nasceu em 11 de
fevereiro de 1847, em Ohio , Estados Unidos. Desde criança recebeu
uma educação rígida. Sofria de oligofrenia e não costumava ser um
grande aluno. A mãe foi professora e o pai, canadiano, era um
político exilado. Começou a trabalhar em 1859 vendendo jornais e
magazines. Em 1962 sabia o suficiente de telegrafia para conseguir
arranjar um emprego como operador numa companhia local .
Em 1868 era já um inventor independente
em Boston.
No ano seguinte rumou a Nova Iorque onde produziu trabalho inventivo
para companhias de telégrafo. Atravessou o Hudson para se fixar em
Newark (hoje cidade de forte presença portuguesa) onde criou várias
companhias. Pertencia já ao ranking restrito de grandes inventores
quando criou o telégrafo quadruplex que enviava duas mensagens
simultâneas em cada direção.
Em 1875 a observação dos instrumentos telegráficos trouxe-o para uma controvérsia pública científica em volta do que mais tarde seria entendido como ondas radiofônicas. Pressionado pela Western Union para desenvolver um telefone que pudesse competir com o de Graham Bell, inventou um transmissor no qual um botão de carbono comprimido mudava a resistência enquanto era vibrado pelo som da voz do utilizador, um princípio novo usado nos telefones do século seguinte. Enquanto trabalhava neste telefone descobriu um método de gravar sons.
A partir do fim de
1878 passou 30 meses a desenvolver um sistema completo de luz
elétrica incandescente. Em 21 de outubro de 1879, foi criada a
lâmpada
elétrica
incandescente. A invenção partiu da necessidade de usar uma pequena
lâmpada doméstica que substituísse luz proveniente da chama do
gás. Em dezembro de 1879, Thomas Edison realizou a primeira
demonstração pública da lâmpada após a instalação de um
sistema completo de energia no laboratório Menlo Park.
O projeto da
lâmpada partiu de um filamento de carbono. Até 1879, a ideia de
energia elétrica já existia, mas ainda não era usada nas casas das
pessoas. A invenção da lâmpada levou o uso da eletricidade para a
área doméstica e pouco a pouco começou a substituir os lampiões a
gás.
Inicialmente, as
redes elétricas de iluminação eram limitadas e concentradas nos
centros urbanos, mas já era o bastante para fazer da eletricidade
algo economicamente viável no dia a dia, nas comunicações e na
metalurgia.
Ao desenvolver a
lâmpada elétrica, um dos principais desafios para Edison era
detectar um filamento que permanecesse incandescente durante a
transmissão da corrente elétrica. Resolveu cobrir os filamentos com
um bulbo de vidro para isolar o oxigênio. Conclui o invento
utilizando algodões carbonizados, o que possibilitou a luz por mais
de 40 horas ininterruptas. Anteriormente, tentou utilizar filamento
de carvão que tinha pouca durabilidade, experimentou utilizar ligas
metálicas e até de bambu.
Nos tempos atuais,
os filamentos das lâmpadas incandescentes são feitos de tungstênio,
um metal que só se funde numa temperatura de 3422 °C. Para que o
filamento não entre em combustão e não se queime, na fabricação,
retira-se todo o ar atmosférico presente nas lâmpadas, sendo
substituídos por nitrogênio, argônio e criptônio.
Resumindo, Thomas
Alva Edison foi o mais prolífero inventor na história americana.
Registrou 1093 patentes em diversos campos desde a luz elétrica às
telecomunicações, som, filmes, baterias, etc. O seu papel como
inventor foi evidente tanto nos seus laboratórios de Menio Park e
West Orange, em New Jersey, como também nas mais de 300 companhias
criadas em todo o Mundo, muitas delas ostentando o seu nome, para
fabricar e comercializar as suas invenções. Morreu em 18 de
Outubro de 1931, com 84 anos. No dia de seu enterro, todas as luzes
dos Estados Unidos foram apagadas durante 1 minuto.
“Se fizéssemos todas aquelas coisas de que somos capazes, nós nos surpreenderíamos a nós mesmos.” Thomas Edison.
Até breve, Su Biondo.
Referências Bibliográficas: